Soft-starters são dispositivos eletrônicos utilizados para controlar a partida de motores elétricos de forma gradual, evitando picos de corrente e reduzindo o estresse mecânico sobre os equipamentos. Ao limitar a corrente de partida, elas protegem componentes como redutores, acoplamentos e sistemas elétricos, contribuindo para uma operação mais estável e segura.
Como qualquer equipamento eletrônico sujeito a variações de carga e condições ambientais adversas, as soft-starters exigem manutenção periódica. Uma manutenção bem executada é essencial para preservar a eficiência do sistema, evitar falhas inesperadas e prolongar a vida útil do dispositivo e dos motores que ele comanda.
Neste artigo, vamos explicar quando é o momento certo de realizar a manutenção corretiva em uma soft-starter — aquela que é feita após a identificação de falhas. Saber identificar os sinais e agir rapidamente pode evitar paradas de produção, prejuízos e danos maiores ao sistema elétrico.
O que é manutenção corretiva em soft-starters
A manutenção corretiva é realizada após a ocorrência de uma falha ou mau funcionamento do equipamento. No caso das soft-starters, essa manutenção é necessária quando o dispositivo apresenta problemas que comprometem sua capacidade de controlar a partida e a parada dos motores de forma adequada.
Diferente da manutenção preventiva, que é planejada e executada com o objetivo de evitar falhas futuras, a manutenção corretiva é reativa: atua para corrigir defeitos já identificados. Alguns exemplos comuns de situações que exigem manutenção corretiva incluem:
- Superaquecimento do equipamento, causado por sobrecarga ou falha na ventilação;
- Mensagens de erro ou códigos de falha no display da soft-starter;
- Danos em componentes eletrônicos, como tiristores queimados ou placas de controle defeituosas;
- Desarme frequente por proteção, indicando problemas internos ou externos à soft-starter.
Reconhecer esses sinais e agir rapidamente com a manutenção corretiva adequada é essencial para evitar paradas prolongadas e danos em outros componentes do sistema elétrico.
Causas comuns que levam à manutenção corretiva
A necessidade de manutenção corretiva em soft-starters costuma estar relacionada a uma combinação de fatores operacionais, ambientais e estruturais. Um dos motivos mais recorrentes são as sobrecargas frequentes e os picos de corrente. Com o tempo, esse esforço excessivo compromete os componentes internos e afeta o desempenho geral.
Outro fator pode ser o ambiente de operação inadequado. Calor excessivo, umidade elevada e acúmulo de poeira ou partículas em suspensão são condições que aceleram o desgaste da eletrônica e reduzem a vida útil da soft-starter. Equipamentos instalados em ambientes industriais sem proteção adequada ficam mais suscetíveis a falhas.
Além disso, falhas na instalação elétrica, como aterramento inadequado, cabos mal dimensionados ou conexões frouxas, podem provocar instabilidade na alimentação e afetar diretamente o funcionamento da soft-starter. Mesmo quando o equipamento está em boas condições, esses problemas externos podem gerar falhas que exigem correções urgentes.
O desgaste natural dos componentes eletrônicos, como tiristores, contatores e relés, também é uma causa comum — especialmente em instalações mais antigas, que operam com alta frequência ou que demandam em excesso a partida de motores. Com o tempo, mesmo com uso adequado, os componentes perdem eficiência e precisam ser substituídos.
Por fim, a falta de manutenção preventiva regular contribui significativamente para a ocorrência de falhas. A ausência de inspeções periódicas e testes preventivos impede a identificação antecipada de desgastes ou anomalias, aumentando o risco de paradas inesperadas e a necessidade de ações corretivas emergenciais.
Quando é imprescindível realizar a manutenção corretiva?
A manutenção corretiva se torna imprescindível quando há falhas críticas que afetam diretamente o funcionamento da soft-starter ou do sistema ao qual ela está conectada. Nesses casos, a ação imediata é necessária para restaurar a operação e evitar prejuízos maiores. Um dos sinais mais evidentes é a identificação de falhas que impedem a partida ou parada adequada do motor, indicando que o equipamento não está mais cumprindo sua função de controle.
Outro momento crítico é diante de uma parada inesperada do sistema. Quando a produção ou o processo automatizado é interrompido sem aviso, a causa pode estar diretamente ligada a uma falha na soft-starter — e o reparo deve ser feito o quanto antes para retomar as atividades com segurança.
Além disso, sempre que houver risco de danos ao motor elétrico ou a outros equipamentos conectados, a intervenção corretiva não pode ser adiada. Uma soft-starter com falha pode permitir picos de corrente ou partidas bruscas, o que compromete o desempenho e a integridade de todo o sistema.
Por fim, a manutenção corretiva é essencial quando há necessidade de evitar paradas prolongadas na produção. Em ambientes industriais, cada minuto de máquina parada pode representar prejuízos significativos. Agir rapidamente para corrigir falhas é uma medida estratégica para manter a continuidade operacional e reduzir os impactos financeiros.
Passos básicos para a manutenção corretiva
A realização da manutenção corretiva em soft-starters exige conhecimento técnico, equipamentos adequados e rigor no processo. Tudo começa com um diagnóstico detalhado do problema, onde são analisados os sintomas apresentados e verificados possíveis registros de falha. A partir disso, é feita uma inspeção visual minuciosa e a execução de testes elétricos, que ajudam a identificar componentes danificados ou sinais de desgaste avançado.
Na sequência, os componentes defeituosos são substituídos por peças compatíveis e de qualidade garantida, seguindo as especificações do fabricante. Após o reparo, realiza-se um teste funcional completo, simulando as condições reais de operação para assegurar que o equipamento voltou a funcionar de forma segura e eficiente.
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Agir no momento certo é a chave para a eficiência operacional
Evitar a necessidade frequente de manutenção corretiva começa com boas práticas de operação e acompanhamento técnico constante. Realizar manutenção preventiva periódica é a forma mais eficaz de identificar sinais de desgaste antes que eles evoluam para falhas críticas.
Além disso, o monitoramento das condições de operação, como variações de carga, picos de corrente e temperatura, contribui diretamente para o desempenho e a durabilidade da soft-starter.
Outro fator essencial é garantir uma instalação elétrica adequada e um ambiente de funcionamento controlado, livre de excesso de poeira, umidade ou calor extremo. Essas condições reduzem o estresse sobre os componentes eletrônicos e evitam problemas que exigem ações corretivas emergenciais.
Mas quando a falha acontece, agir no momento certo é fundamental. A manutenção corretiva bem executada restaura a funcionalidade do sistema com segurança, evita danos maiores e reduz o tempo de parada, protegendo toda a operação.
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